Adolfo de la Huerta – Wikipédia, a enciclopédia livre

Adolfo de la Huerta
Adolfo de la Huerta
Adolfo de la Huerta
45.º Presidente do México
Período 1 de Junho - 30 de Novembro de 1920
Antecessor(a) Venustiano Carranza
Sucessor(a) Álvaro Obregón
Governador de Sonora
Período 1918 - 1920
Antecessor(a) Plutarco Elías Calles
Sucessor(a) Joaquín S. Bustamante
Secretário de Governo do México
Período 1915 - 1917
Antecessor(a) Lucio Blanco
Sucessor(a) Manuel Aguirre Berlanga
Dados pessoais
Nascimento 26 de maio de 1881
Guaymas, Sonora, México
Morte 9 de julho de 1955 (74 anos)
Cidade do México, México
Primeira-dama Clara Oriol
Partido Partido Liberal Constitucionalista
Profissão Político

Felipe Adolfo de la Huerta Marcor (Guaymas, Sonora, 26 de Maio ou Outubro de 1881 - Cidade do México, 9 de Julho de 1955) foi um político mexicano, que ocupou interinamente o cargo de presidente do México durante 6 meses em 1920.[1]

Efectuou os seus estudos no Colegio de Sonora em Hermosillo e na Escuela Preparatoria Nacional na Cidade do México tendo tido formação em contabilidade, música e canto.[1] Após a conclusão dos estudos exerceu várias actividades profissionais: guarda livros, bancário, gerente de uma fábrica de curtumes e professor de canto antes de se envolver na política.[1]

Apoiou a eleição de Francisco Madero e negociou a paz com os índios iaquis em Sonora.[1] Foi deputado no congresso de Sonora entre 1911 e 1913.[1] Aderiu ao Exército Constitucionalista de Venustiano Carranza durante a revolução mexicana, fazendo parte da administração daquele e posteriormente nomeado governador provisional de Sonora (1916-1917).[1] Foi eleito para o senado em 1917 e pouco tempo depois serve como cônsul geral em Nova Iorque até 1918.[1] Nomeado governador de Sonora em Dezembro de 1918, cargo que ocupava quando liderou, juntamente com Álvaro Obregón e Plutarco Elías Calles, o chamado Plano de Agua Prieta em 23 de Abril de 1920 cujo objectivo era derrubar o governo de Carranza. Nomeado chefe supremo do Exército Constitucionalista, tomou a Cidade do México obrigando Carranza a abandonar a capital. Após o assassinato de Carranza é nomeado presidente interino do México de 1 de Junho a 30 de Novembro de 1920, altura em que assumiu o cargo Álvaro Obregón em cuja administração serviria como ministro das finanças.[1]

Durante o seu curto mandato conseguiu a paz com os rebeldes zapatistas e com Pancho Villa; como ministro das finanças conseguiu renegociar a dívida externa contraída durante a revolução de forma a reduzir os encargos dela decorrentes.[1]

Revolta-se contra Obregón em finais de 1923 e em consequência do falhanço desta revolta é obrigado a refugiar-se nos Estados Unidos, abrindo uma escola de canto em Los Angeles. Regressa ao México em 1935 após ser amnistiado por Lázaro Cárdenas, tendo ocupado vários cargos públicos menores.[1]

Referências

  1. a b c d e f g h i j Coerver, Don M.; Pasztor, Suzanne B.; Buffington, Robert (2004). Mexico: An Encyclopedia of Contemporary Culture and History (em inglês). Santa Bárbara: ABC-CLIO. pp. 133–135 

Precedido por
Venustiano Carranza

Presidente do México (interino)

1 de Junho a 30 de Novembro de 1920
Sucedido por
Álvaro Obregón
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