Ablução – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ablução numa mesquita de Istambul.

Ablução (do latim ablutio, "lavagem") é um rito presente em muitas religiões, entre as quais o cristianismo, o judaísmo, o Islão e o hinduismo. A ablução é um rito de purificação, com símbolos, atos e significados variados em diversas situações. Relacionam-se a ritos de preparação para o sacrifício. As abluções são feitas com água, folhas (ramos), areia ou sangue.

Abluções afrobrasileiras[editar | editar código-fonte]

Ver São Lázaro, e a lavagem ritual a seco com pipoca ou a Lavagem do Bonfim.[1]

Abluções no judaísmo[editar | editar código-fonte]

As purificações rituais judaicas são geralmente prescritas para a recuperação da pureza ritual (Levítico 15).

Abluções no Cristianismo[editar | editar código-fonte]

No Novo Testamento as abluções passaram para segundo plano, pela necessidade da pureza interior exigida pelo Evangelho. No entanto, Jesus lava os pés de seus discípulos na Última Ceia (João 13:1–16).

No ritual católico, na missa, há a ablução das mãos do celebrante antes do rito de consagração, e do cálice após a comunhão. Nas missas de rito tridentino, após o rito da comunhão, os dedos do celebrante são lavados sobre o cálice, a fim de que nenhuma partícula da hóstia consagrada, por menor que seja, venha a ser desprezada.

Abluções no Islão[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Wudu

No Islão, a ablução é obrigatória antes de cada oração.

Citações[editar | editar código-fonte]

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“O batismo, porta dos sacramentos, necessário na realidade ou ao menos em desejo para a salvação, e pelo qual os homens se libertam do pecado, se regeneram tornando-se filhos de Deus e se incorporam à Igreja, configurados com Cristo mediante caráter indelével, só se administra validamente através da ablução com água verdadeira, usando-se a devida fórmula das palavras." (Código de Direito Canônico, can. 849).

“Nenhuma ablução, nem mesmo ritual, é capaz de originar a pureza moral. Esta tem a sua fonte exclusiva no interior do homem: provém do coração.” (Papa João Paulo II. Audiência geral de 10 de Dezembro de 1980).

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «A Universidade do Estado da Bahia: Festa de São Lázaro». Consultado em 18 de maio de 2008. Arquivado do original em 31 de janeiro de 2008 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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