A Floresta do Amazonas – Wikipédia, a enciclopédia livre

Obra de Heitor Villa-Lobos composta em 1958, uma de suas últimas composições.

Comissionada pela Metro Goldwin Mayer para trilha sonora do filme Green Mansions, de Mel Ferrer e estrelado por Audrey Hepburn e Anthony Perkins, o qual foi lançado no Brasil com o título A Flor que não Morreu.[1] Villa-Lobos não ficou satisfeito com a edição e as modificações feitas na peça pelo também compositor Bronislau Kaper para sincronizá-la na película e decidiu transformá-la em uma suíte sinfônica.[2] O filme foi um fracasso, mas o atrito entre Villa-Lobos e o estúdio de filmagem resultou no financiamento da gravação realizada em 1959, com o próprio autor regendo e a recém-aposentada e legendária soprano Bidu Sayão, mais adiante interpretada por Maria Lucia Godoy.[3]

Algumas das canções para solista da obra, como a "Melodia Sentimental" e a "Canção de Amor", se tornaram das mais conhecidas do compositor, sendo interpretadas por cantoras líricas de renome, como Roberta Alexander e Kathleen Battle. Em 1989, a soprano Renée Fleming, ainda no início da carreira, gravou a suíte completa com regência de Alfred Heller.[2] Em 1987, foi gravada uma criação livre sobre o original para piano, um dos inúmeros manuscritos inéditos de Villa-Lobos. Alguns cantores populares, como Maria Bethânia, Ney Matogrosso, Djavan e Zizi Possi, cantaram uma ou mais das canções em versões adaptadas.[4]

Suite 1
Na Floresta
  • Abertura
  • Cair da Tarde
  • Exploração
  • Antecipando Jobim
  • Música de Rima
  • Dança I
  • Pássaros
  • Canção de Amor
  • Veleiro
  • Dança II
  • Melodia Sentimental
Improviso (sobre um fragmento da página 5)
  • Abertura / Tema
  • Improviso I
  • Improviso II
  • Volta ao Tema
  • Final
Suite II
Além da Floresta
  • Prelúdio / Episódio da Lua
  • Piano & Orquestra
  • Tango
  • Adagio a La Ravel
  • Intermezzo (Igarapés)
  • Cair da Tarde / Tempestade
  • Final

Referências