38.º governo republicano (Portugal) – Wikipédia, a enciclopédia livre

O 38.º governo republicano.
Governos da Primeira República Portuguesa

O 38.º governo da Primeira República Portuguesa[Nota 1] nomeado a 15 de novembro de 1923 e exonerado a 18 de dezembro do mesmo ano, foi liderado por António Ginestal Machado.

A sua constituição era a seguinte:[1][2]

Cargo Detentor Período
Presidente do Ministério António Ginestal Machado
(1874–1940)
15 de novembro de 1923 a 18 de dezembro de 1923
Ministro do Interior António Ginestal Machado
(1874–1940)
15 de novembro de 1923 a 18 de dezembro de 1923
Ministro da Justiça e dos Cultos Artur Lopes Cardoso
(1881–1968)
15 de novembro de 1923 a 18 de dezembro de 1923
Ministro das Finanças Francisco da Cunha Leal
(1888–1970)
15 de novembro de 1923 a 18 de dezembro de 1923
Ministro da Guerra Óscar Carmona
(1869–1951)
15 de novembro de 1923 a 18 de dezembro de 1923
Ministro da Marinha Joaquim Júdice Bicker
(1867–1926)
15 de novembro de 1923 a 18 de dezembro de 1923
Ministro dos Negócios Estrangeiros Júlio Dantas
(1876–1962)
15 de novembro de 1923 a 18 de dezembro de 1923
Ministro do Comércio e Comunicações Pedro Pita
(1891–1974)
15 de novembro de 1923 a 18 de dezembro de 1923
Ministro das Colónias António Vicente Ferreira
(1874–1953)
15 de novembro de 1923 a 18 de dezembro de 1923
Ministro da Instrução Pública Manuel de Melo e Simas
(1870–1934)
15 de novembro de 1923 a 18 de dezembro de 1923
Ministro do Trabalho Pedro Pita
(interino)
(1891–1974)
15 de novembro de 1923 a 18 de dezembro de 1923
Ministro da Agricultura Alexandre de Vasconcelos e Sá
(1872–1929)
15 de novembro de 1923 a 18 de dezembro de 1923

Notas[editar | editar código-fonte]

  1. Este governo poderá ser numerado de diversas formas:
    a) 36.º governo — caso não sejam contabilizados nem o Governo Provisório (1910–1911), apenas provisório e não constitucional, nem o governo de Fernandes Costa (1920), que não tomou posse, e caso a recondução do governo de Sá Cardoso após o governo falhado de Fernandes Costa seja considerada como a continuação natural do mesmo governo;
    b) 37.º governo
    b1) caso não seja contabilizado o Governo Provisório e seja contabilizado o governo falhado de Fernandes Costa, não contando no entanto a recondução do governo de Sá Cardoso após o governo falhado de Fernandes Costa como formação de um novo governo;
    b2) caso seja contabilizado o Governo Provisório, mas não o governo falhado de Fernandes Costa, e não contando a recondução do governo de Sá Cardoso após o governo falhado de Fernandes Costa como formação de um novo governo;
    b3) caso não seja contabilizado nem Governo Provisório, nem o governo falhado de Fernandes Costa, mas a recondução do governo de Sá Cardoso após o governo falhado de Fernandes Costa conte como formação de um novo governo;
    c) 38.º governo
    c1) caso sejam contabilizados o Governo Provisório e o governo falhado de Fernandes Costa, e a recondução do governo de Sá Cardoso após o governo falhado de Fernandes Costa seja considerada como a continuação natural desse governo;
    c2) caso não seja contabilizado o Governo Provisório, seja contabilizado o governo falhado de Fernandes Costa, e a recondução do governo de Sá Cardoso após o governo falhado de Fernandes Costa conte como formação de um novo governo;
    c3) caso seja contabilizado o Governo Provisório, mas não o governo falhado de Fernandes Costa, e que conte a recondução do governo de Sá Cardoso após o governo falhado de Fernandes Costa como formação de um novo governo;
    d) 39.º governo — caso sejam contabilizados o Governo Provisório e o governo falhado de Fernandes Costa, bem como a recondução do governo de Sá Cardoso após o governo falhado de Fernandes Costa seja considerada como formação de um novo governo.

    Para efeitos práticos, neste artigo e em artigos relacionados na Wikipédia, incluem-se na contagem dos governos da Primeira República Portuguesa o Governo Provisório (1.º governo) e o governo de Fernandes Costa (22.º governo), não contando no entanto a recondução do governo de Sá Cardoso após o governo falhado de Fernandes Costa como um novo governo. Isto é, ao 21.º governo (de Sá Cardoso), segue-se o 22.º (de Fernandes Costa), seguindo-se novamente o 21.º reconduzido, sendo este por sua vez sucedido pelo 23.º governo (de Domingos Pereira).

Referências

  1. Guimarãis, Alberto Laplaine; Ayala, Bernardo Diniz de; Machado, Manuel Pinto; António, Miguel Félix. «39.º Ministério». Os Governos da República: 1910–2010. Lisboa: Edição dos autores. p. 285. ISBN 978-989-97322-0-9 
  2. Maltez, José Adelino. «Governo de António Ginestal Machado (1923)». Politipédia — Repertório Português de Ciência Política. Observatório Político. Consultado em 19 de fevereiro de 2013 
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