Terceiro milénio a.C. – Wikipédia, a enciclopédia livre

terceiro milênio a.C.
XXX a.C.XXIX a.C.XXVIII a.C.XXVII a.C.XXVI a.C.XXV a.C.XXIV a.C.XXIII a.C.XXII a.C.XXI a.C.

O terceiro milênio a.C. ocorre da antiga para a média Idade do Bronze. Iniciou-se no primeiro dia de 3.000 a.C. e terminou no último dia de 2.001 a.C..

Representa um período de tempo em que o imperialismo, ou o desejo de conquistar, cresceu nas cidades-estados do Oriente Médio e também em toda a Eurásia, com a expansão indo-europeia na Anatólia, Europa e Ásia Central. Estima-se que a população mundial chegou ao número de 30 milhões nesse milênio.

Mapa geral do mundo no final do terceiro milênio a.C., codificado por cores por estágio cultural
  caçadores-coletores
  pastores nômades
  sociedades agricultoras simples
  sociedades agricultoras complexas
  estados-nações (reinos e cidades-estados)

Visão geral[editar | editar código-fonte]

A Idade do Bronze começou, estimativamente, entre 3000 a.C. e 2500 a.C..

O milênio anterior viu o surgimento de técnicas avançadas, civilizações urbanizadas, a nova metalurgia do bronze, extensão da produtividade do trabalho agrícola e alto desenvolvimento dos meios de comunicação por meio da escrita. No terceiro milênio a.C., o crescimento dessas riquezas, tanto fisicamente como intelectualmente, se tornou fonte de discórdia no palco político, e governantes procuravam cada vez mais a acumulação de riqueza e poder. Nesse milênio, também apareceram a mega arquitetura, o imperialismo, o absolutismo organizado e as revoltas internas.

As civilizações da Suméria e Acádia se tornaram numa coleção de cidades-estados voláteis, onde a guerra era algo comum. Conflitos ininterruptos drenavam todo tipo de matéria, energia e população.

No Antigo Egito, as pirâmides foram construídas e seriam as maiores e mais altas construções humanas durante milhares de anos. Ainda no Antigo Egito, faraós começaram a identificarem a si mesmos como deuses vivos, feitos de uma essência diferente dos outros humanos. Mesmo na Europa onde a cultura ainda era neolítica, os construtores de megálitos estavam já construindo gigantes monumentos próprios.

No encerramento do milênio, o Egito passou pela primeira revolta popular registrada na história. Depois de longas guerras, os sumérios reconheceram os benefícios da unificação em uma forma estável de governo nacional; e tornou-se um Estado relativamente pacifico e bem organizado, chamado de 3ª dinastia de Ur. Esta dinastia veio a se tornar, mais tarde, envolvida com uma onda de invasores nômades conhecidos como amoritas, que desempenhariam um papel importante na região durante os séculos seguintes.

Eventos[editar | editar código-fonte]

3000 a.C.[editar | editar código-fonte]

2800 a.C.[editar | editar código-fonte]

2700 a.C.[editar | editar código-fonte]

2686 a.C.[editar | editar código-fonte]

2600 a.C.[editar | editar código-fonte]

2500 a.C.[editar | editar código-fonte]

2400 a.C.[editar | editar código-fonte]

  • Os egípcios importam ouro de outras partes da África.

2331 a.C.[editar | editar código-fonte]

  • Fundação do primeiro Império mesopotâmico, por Sargão I.

2300 a.C.[editar | editar código-fonte]

2200 a.C.[editar | editar código-fonte]

2190 a.C.[editar | editar código-fonte]

2100 a.C.[editar | editar código-fonte]

2089 a.C.[editar | editar código-fonte]

2084 a.C.[editar | editar código-fonte]

  • Um povo da Arábia, os hicsos, ou reis pastores, invadem e conquistam o Egito. Seu primeiro rei, Salátis, reina por 19 anos.[2]

2065 a.C.[editar | editar código-fonte]

  • Bnon, segundo rei hicso do Egito; ele reina por 44 anos.[2]

2050 a.C.[editar | editar código-fonte]

  • Fundação da terceira dinastia de Ur pelo rei Ur-Namu.

2049 a.C.[editar | editar código-fonte]

2021 a.C.[editar | editar código-fonte]

  • Apachnan, rei do Egito. Ele reina por 36 anos e 7 meses.[2]

Pessoas importantes[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Sin-léqi-unnínni (2017). Ele que o abismo viu. Traduzido por Jacyntho Lins Brandão. [S.l.]: Autêntica. p. 23. ISBN 978-85-513-0283-5 
  2. a b c d James Ussher, The Annals of the World [em linha]