Úlcera de Hunner – Wikipédia, a enciclopédia livre

A úlcera de Hunner ocorre em 5 a 10 por cento das pessoas que apresentam cistite intersticial, uma doença da bexiga. As úlceras se formam na parede da bexiga e, como qualquer lesão do tipo, elas podem sangrar, exsudar e variar de tamanho. A lesão foi descrita pela primeira vez pelo Dr. Guy LeRoy Hunner (1868–1957), um ginecologista da Universidade Johns Hopkins, em um artigo destinado à Boston Medical Society em 1915.[1]

Diagnóstico[editar | editar código-fonte]

A úlcera de Hunner só pode ser adequadamente diagnosticada através da cistoscopia com hidrodistensão. O procedimento é realizado com o paciente sob anestesia geral.

Tratamento[editar | editar código-fonte]

As úlceras podem ser removidas por cauterização (a lesão é queimada com energia elétrica ou laser) ou ressecção (remove-se a úlcera e o tecido inflamado em seu entorno). Algumas úlceras podem recidivar no mesmo local.

Muitos pacientes escolhem conviver com as úlceras e tratar os sintomas associados por meio da instilação vesical e/ou medicamentos e terapias para dor .

Referências

  1. J. P. MacDermott, G. L. Charpied, H. Tesluk and A. R. Stone. Histological changes in interstitial cystitis. International Urogynecology Journal, Volume 4, Number 4, 1993, 246–249.
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