Época de Ouro – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para outros significados, veja Era de Ouro.
Época de Ouro
Época de Ouro
Época de Ouro se apresentando durante a premiação do Festival de Música Rádios MEC e Nacional 2016.
Informação geral
Origem  Brasil
Gênero(s) Choro
Período em atividade 1966-1969, 1973-atualmente
Integrantes Celsinho Silva
Jorge Filho
Ronaldo do Bandolim
Antonio Rocha
João Camarero
Luiz Flavio Alcofra
Ex-integrantes Jacob do Bandolim
César Faria
Carlinhos Leite
Déo Rian
Gilberto D'Avila
Horondino José Da Silva
Jonas Pereira Da Silva
Jorge Filho
Jorge José Da Silva
Jorginho do Pandeiro
Toni 7 Cordas
Página oficial www.epocadeouro.com.br

Época de Ouro é um conjunto regional de choro fundado por Jacob do Bandolim em 1964. Foi organizado definitivamente em 1966 e teve grande importância no movimento de resistência do choro na década de 1960, época em que a bossa nova reinava quase absoluta.

O grupo teve a formação definitiva em 1966: Dino Sete Cordas, no violão de sete cordas; César Faria e Carlos Leite, no violão; Jonas da Silva, no cavaquinho; Gilberto D'Ávila, no pandeiro; e Jorginho, no ritmo.[1]

Com o falecimento de Jacob em 13 de agosto de 1969, alguns compromissos foram adiados e desde esta data até 1972 o conjunto não se apresentou, retomando suas atividades somente em 1973 a convite de Paulinho da Viola (filho de César), para participar do espetáculo SARAU, no Teatro da Lagoa, com uma nova formação, sob o comando de César Faria, contando com Damásio no lugar de Carlinhos e Deo Rian substituindo Jacob.[2] Daí então foi que surgiu o Clube do Choro, idealizado por Paulinho da Viola e Sérgio Cabral e todo um movimento no país em busca de dar maior amplitude ao choro.

Ao retornar de apresentações na Feira do Livro de Frankfurt, em 1996, o conjunto foi convidado por Marisa Monte, Elba Ramalho, Ivan Lins e Paulinho da Viola para participar das gravações dos seus CDs. Em 1997, a formação era César Faria, Dino Sete Cordas, Toni (violão sete cordas), Jorginho, Jorge (cavaquinho) e Ronaldo (bandolim).[2] Retribuindo os convites, o Conjunto lança o CD Café Brasil, em 2001, compondo uma mistura aromática do Conjunto Época de Ouro com grandes intérpretes como estes artistas, além de João Bosco, Martinho da Vila e Leila Pinheiro, que vendeu mais de 25 mil cópias no Japão.

Logo surgiu a oportunidade de lançar o Café Brasil 2, com as participações de Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Ney Matogrosso, Ivan Lins, Paulinho Moska, Arlindo Cruz e Sombrinha, Elba Ramalho, Nó em Pingo D'Água e Lobão. Este CD rendeu ainda a oportunidade de uma outra turnê pelo Japão, onde o disco também fez muito sucesso.

Até os dias atuais o Época de Ouro junto com Jacob do Bandolim chegam a marca de mais de 40 discos gravados.

Em 2010 o Conjunto lançou, com muito sucesso, no Japão, o CD Feijão com Arroz, que, em breve, também estará disponível no Brasil e reestreou o Programa Época de Ouro na Rádio Nacional. Com shows ao vivo, todas as sextas-feiras, de 17 às 19h00, é possível assistir ao vivo no Auditório da Rádio Nacional no Rio de Janeiro, gratuitamente, como na época de ouro do rádio e também pela internet, como permite a era de ouro da informática!

A formação atual do conjunto é: Celsinho Silva (pandeiro), Jorge Filho (cavaquinho), Ronaldo do Bandolim, Antonio Rocha (flauta), João Camarero (violão de sete cordas) e Luiz Flavio Alcofra (violão).[2]

Ver também[editar | editar código-fonte]

  1. Cultural, Instituto Itaú. «Conjunto Época de Ouro». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 26 de abril de 2022 
  2. a b c «Época de Ouro». Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira. Consultado em 26 de abril de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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