Édison Simão Cadaxo – Wikipédia, a enciclopédia livre

Edson Cadaxo
Governador
Edson Cadaxo
Vereador de Cruzeiro do Sul
Período 1963-1967
Deputado estadual do Acre
Período 1967-1987
Vice-governador do Acre
Período 1987-1990
1999-2002
Antecessor(a) Iolanda Fleming
Labib Murad
Sucessor(a) Romildo Magalhães
Binho Marques
Governador do Acre
Período 1990-1991
Antecessor(a) Flaviano Melo
Sucessor(a) Edmundo Pinto
Dados pessoais
Nascimento 23 de janeiro de 1921
Boca do Acre, AM
Morte 7 de outubro de 2002 (81 anos)
Cruzeiro do Sul, AC
Cônjuge Luísa Cadaxo
Partido PTB (1945-1965)
MDB (1966-1979)
PMDB (1980-1988)
PSDB (1988-2002)

Edson Simão Cadaxo[1] (Boca do Acre, 23 de janeiro de 1921Cruzeiro do Sul, 7 de outubro de 2002) foi um político brasileiro que foi governador do Acre.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de Zeferino Simões Cadaxo e de Maria Exalta Cadaxo. Com a elevação do Acre de território federal a estado mediante lei sancionada pelo presidente João Goulart e o primeiro-ministro Tancredo Neves[2] houve eleições em 1962 e nelas foi eleito vereador pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) em Cruzeiro do Sul e, com o bipartidarismo imposto pelo Regime Militar de 1964, optou pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), e foi eleito deputado estadual em 1966, 1970, 1974 e 1978, presidindo a Assembleia Legislativa do Acre de 1975 a 1977.

Filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), foi reeleito em 1982[3] e como delegado do legislativo estadual participou do Colégio Eleitoral em 1985 e votou em Tancredo Neves para presidente da República.[4]

Eleito vice-governador do Acre na chapa de Flaviano Melo em 1986[3] assumiu o governo em abril de 1990 quando o titular renunciou para disputar um mandato de senador.[3] Afastado da vida pública retornou a ela pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), sendo eleito vice-governador de Jorge Viana (PT) em 1998.[3] Devido a verticalização imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral, e também por divergências com o diretório estadual do PSDB, não disputou a reeleição em 2002, mesmo ano que deixou seu partido.

Faleceu vítima de hemorragia digestiva.[5]

Referências

  1. Por vezes grafado Edison Simões Cadaxo.
  2. «Presidência da República, lei n.º 4.070 de 15/06/1962: Governo João Goulart». Consultado em 6 de junho de 2013 
  3. a b c d «Tribunal Regional Eleitoral do Acre». Consultado em 3 de junho de 2013 
  4. Sai de São Paulo o voto para a vitória da Aliança (online). Folha de S. Paulo, 16/01/1985. Página visitada em 6 de junho de 2013.
  5. Morre Cadaxo, vice-governador de Jorge Viana (online). Folha de S. Paulo, 08/10/2002. Página visitada em 6 de junho de 2013.