Álvaro Enrique Arzú Irigoyen – Wikipédia, a enciclopédia livre

Álvaro Enrique Arzú Yrigoyen
Álvaro Enrique Arzú Irigoyen
Retrato oficial
Presidente da Guatemala
Período 14 de julho de 1996
a 14 de julho de 2000
Antecessor(a) Ramiro de León Carpio
Sucessor(a) Alfonso Antonio Portillo Cabrera
Dados pessoais
Nascimento 14 de março de 1946
Cidade da Guatemala, Guatemala
Morte 27 de abril de 2018 (72 anos)
Cidade da Guatemala, Guatemala
Primeira-dama Patricia Escobar Dalton
Partido Partido de Avanzada Nacional(Unionista)
Profissão empresário e político

Álvaro Enrique Arzú Irigoyen (Cidade da Guatemala, 14 de março de 1946 – Cidade da Guatemala, 27 de abril de 2018) foi um empresário e político guatemalteco. Foi Presidente da Guatemala de 1996 a 2000.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Álvaro Arzú fez seus estudos primário e secundário no colégio San José de los Infantes e se graduou no Colégio Liceo Guatemala em 1963. Posteriormente estudou direito na Universidade Rafael Landívar (congregação dos jesuítas) da Guatemala, que não chegou a concluir. Com a idade de 22 anos era gerente proprietário de uma agência de viagens.

Iniciou-se na vida política nas fileiras do Movimento de Libertação Nacional, de ultradireita, anticomunista e de tendência conservadora. Foi expulso do mesmo por diferenças com o líder desse partido.

Se filiou ao Partido Nacional Renovador , com o qual ganhou a prefeitura da Cidade da Guatemala nas eleições de 1982. Estas eleições foram anuladas pelo golpe de Estado executado por uma junta militar encabeçada pelo general Efraín Ríos Montt. Em 1985 , Arzú candidatou-se novamente e ocupou a prefeitura da capital no período 1986-1990.

Em 1990 junto com o também empresário Óscar Berger, fundou o Partido de Avanzada Nacional, PAN, que o apresentou como candidato presidencial em 1990, ocupando o quarto lugar.

No primeiro gabinete do vencedor das eleições de 1990, Serrano Elías, foi designado Ministro de Relações Exteriores, no período 1991–1992. Ao ser reconhecida a independência de Belize por este governo, Arzú renunciou à chancelaria por considerar que se estava a violar a Constituição do país.

Durante as eleições de 1995 voltou-se a candidatar-se para a presidência da República, nas quais não chegou a ter maioria absoluta de votos, pelo que se desenvolveu uma segunda volta eleitoral onde derrotou com dificuldades o candidato da Frente Republicana Guatemalteca, Alfonso Antonio Portillo Cabrera.

Presidência[editar | editar código-fonte]

Seu governo caracterizou-se pelo desenvolvimento de obras públicas e pela privatização de algumas empresas estatais, como a Empresa Eléctrica de Guatemala, o correio e a companhia telefônica GUATEL. Apesar de a privatização haver deixado mais eficientes e funcionais alguns serviços antes públicos, estas foram consideradas pouco transparentes, com acusações de corrupção, vendas abaixo do valor real de mercado e de favorecimentos em negócios entre a presidência da República e alguns particulares[1].

Referências

  1. «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 28 de agosto de 2010. Arquivado do original (PDF) em 10 de julho de 2012 

Precedido por
Ramiro de León Carpio
Presidente da Guatemala
19962000
Sucedido por
Alfonso Antonio Portillo Cabrera
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